sexta-feira, 28 de junho de 2013

Crônica da morte d'água

 
Eis que agonizo agora à sanha de minha culpa por não ter feito na vida o que deveria, relutei-me a sofrer e a viver algemado, por medo dos pensamentos me entreguei a sina de não ter desfrutado dos meus prazeres, como tantos outros o fazem.

Dediquei-me aos estudos mais que ao amor, afinal o amor tal como é, foi o estudo que não compreendi; se a timidez talvez foi a corrente que me conteve; se agora aos minutos  que restam de minha vida pudesse à prova por e pesar na balança pros contra deste meu legado, saberei que a massa maior é a dor do meu peito.

Se me amarrou à corda que me mantem suspenso no ar vejo que não sou nada para que basta sentimento se forem só vividas por um alguém apenas, o compartilhamento destes é o ar da alma, a água dos rios.

Não busco nesta carta retratar minha vida da qual não desfruta, pois fui usucapião do amor que me teve apossado do meu coração; agora, para tirá-la das terras de meu peito que morte me acompanha para a eternidade. Pois a morte, tal como vejo, é única a uma alma apenas, talvez serei mais feliz, pois como ela não necessitarei do compartilhamento com ninguém para que seja exclusivo, extraordinário e belo.

A partir de agora faço minhas despedidas do mundo que me acolheu com tão desprezo, das pessoas que não viram o quão sonhos eu tinha. Insensível eu era sim, foi pelo amor que renunciava.

Se pudesse voltar atrás e dizer o que deveria ter dito, talvez fosse mais feliz ou não, pois agora que
falei e sabes do que me afliges, mas destróis friamente.

Dos amigos verdadeiros são poucos, mas adeus, do meu corpo despeço-me com lágrimas, as quais nunca derramei por sentimento algum. Dos meus sonhos não lembro se quer de nenhum, mas aqueles que me vi amando, que durem para sempre!

Morro do amor que nunca me atendeu, agora me despeço do maior sentimento do mundo, se a tive foi diminuto, se não o tive foi minha falha, foi-se embora o amor que eu tinha por ela. Suicidei esta dor que ela não curou. Se morro por ti feliz para sempre seria, mas morri sem te ter, sem coração meu peito dói, vazio esperando as lágrimas que não me vêm.

 

domingo, 23 de junho de 2013

Asas azuis



Anjos de asas de algodão,
Aura de seus olhos azuis,
Amores no seu coração,
Refletem mil feixes de luz!

Suave no voo radiante,
Além da coroa de Deus,
Condiciona neste instante
A beleza dos olhos teus.

Angelical destruição
É o poder de suas mãos
Nos pensamentos casuais.

Abre os dedos, e seus feixes
Dizem as ideias que deixem:
Todos tristes pobres mortais!

dannoir - 2003



sexta-feira, 21 de junho de 2013

Brilhante

 
 
 
Gostaria que o meu dia
Intensamente ficasse,
Brilhante tal a alegria
Rutilante em tua face.

Em que o sol me deixaria
Longo, iria como o vento
A ti saber que sorria
Iluminando o momento.

Seu sorrio me conduz
Iluminando o meu  dia!
Gostaria que esta luz 

Leve sempre em sua tez.
Então te peço sorria,
Este brilho que tu és!
 
"especialmente dedicada ao aniversário de Isabel Oliveira"

dannoir- -2002

terça-feira, 18 de junho de 2013

Por que você se vai?

 
Tanto tempo sem nos vermos,
Tão só sem poder caricia-la.
Eu te quero tanto que em meu coração
Não cabe!

Tudo passa devagar,
Num piscar de olhos tudo terminou.
Não sei porque foste sem me deixar,
Adeus!

Faz me falta teu calor,
Sem teu sorriso o meu sol se apaga.
Não sei? Talvez seja melhor morrer
De amor!

Não sei o que vou fazer
Se eu não conquistar o teu carinho.
Por que você se vai quando te quero
Demais?

Eu sinto que não aguento,
Doloroso demais viver sem ti.
Com certeza será melhor morrer
De amor!

dannoir - 2004

sábado, 15 de junho de 2013

Movimento em campo

 
 
Há uma constelação bela de esporte
Quando movimento em campo é ser paz,
Se estabelece a união de uma sorte
Driblando. Ao toque tudo se refaz!

Delator espetacular do estádio,
Gritos sinceros de estabilidade,
Fazendo retratos, de reais ou plágios,
De todos os gols com felicidade!

Saiba quando inicio perfeição,
Encontram-se dribles, toques reais.
Estilo classe com erros jamais!

Vitória tem se a escrever com ação:
Times serão os retratos da lida
Onde encontrasse perfeição na vida!

dannoir - 30-05-2013


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Flor IX - Azaléia

A mada flor do jardim!
Z elo por sua beleza,
A travessa a correnteza
L evando você pra mim!
E mudeceu minha fala,
I maginando o seu sim
A minha alma também cala!

dannoir - 2002


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Crônica da morte d'água

 
Eis que agonizo agora à sanha de minha culpa por não ter feito na vida o que deveria, relutei-me a sofrer e a viver algemado, por medo dos pensamentos me entreguei a sina de não ter desfrutado dos meus prazeres, como tantos outros o fazem.

Dediquei-me aos estudos mais que ao amor, afinal o amor tal como é, foi o estudo que não compreendi; se a timidez talvez foi a corrente que me conteve; se agora aos minutos  que restam de minha vida pudesse à prova por e pesar na balança pros contra deste meu legado, saberei que a massa maior é a dor do meu peito.

Se me amarrou à corda que me mantem suspenso no ar vejo que não sou nada para que basta sentimento se forem só vividas por um alguém apenas, o compartilhamento destes é o ar da alma, a água dos rios.

Não busco nesta carta retratar minha vida da qual não desfruta, pois fui usucapião do amor que me teve apossado do meu coração; agora, para tirá-la das terras de meu peito que morte me acompanha para a eternidade. Pois a morte, tal como vejo, é única a uma alma apenas, talvez serei mais feliz, pois como ela não necessitarei do compartilhamento com ninguém para que seja exclusivo, extraordinário e belo.

A partir de agora faço minhas despedidas do mundo que me acolheu com tão desprezo, das pessoas que não viram o quão sonhos eu tinha. Insensível eu era sim, foi pelo amor que renunciava.

Se pudesse voltar atrás e dizer o que deveria ter dito, talvez fosse mais feliz ou não, pois agora que
falei e sabes do que me afliges, mas destróis friamente.

Dos amigos verdadeiros são poucos, mas adeus, do meu corpo despeço-me com lágrimas, as quais nunca derramei por sentimento algum. Dos meus sonhos não lembro se quer de nenhum, mas aqueles que me vi amando, que durem para sempre!

Morro do amor que nunca me atendeu, agora me despeço do maior sentimento do mundo, se a tive foi diminuto, se não o tive foi minha falha, foi-se embora o amor que eu tinha por ela. Suicidei esta dor que ela não curou. Se morro por ti feliz para sempre seria, mas morri sem te ter, sem coração meu peito dói, vazio esperando as lágrimas que não me vêm.

 
"Destitui-me dos sonhos,
E dos amores que tive.
Pois foi certo penar
Que ao morrer de amor
Arranquei o meu coração
Suicidei a paixão
Entreguei-me a morte."

dannoir - 17-04-2002
 
 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Eu Te Amo!

 
spero sua fala - em vão!
U ma voz no teu coração.
 
T itubeando em seu pensamento:
E u jamais terei sentimento.
 
A gora! À noite em sonhos te chamo:
M eu amor! Tu não me ouves; eu clamo:
O verso mais singelo: - Eu te amo!
 
dannoir - 2002